Um fóssil muito bem conservado do peixe com quatro patas (tetrápode) Ventastega curonica, que viveu há mais de 300 milhões de anos, fornece novas pistas para compreender como foi a transição dos animais aquáticos para os terrestres, diz um estudo publicado hoje pela revista científica britânica Nature.
Uma equipe da Universidade de Uppsala (Suécia) descreveu o crânio, os ossos do ombro e uma parte da pélvis do Ventastega fossilizado, descoberto na Letônia.
Esta espécie tem o crânio como o de um tetrápode primitivo, mas suas proporções são mais parecidas com as de um peixe e sua mandíbula está a meio caminho entre ambos.
O Ventastega já passou por mudanças no formato da cabeça em relação a seus antepassados, com os olhos e lábios maiores e um crânio que começa a encolher.
Os cientistas afirmam que esta espécie preenche a lacuna morfológica evolutiva entre o peixe de nadadeiras lobadas (arredondadas) Tiktaalik e os tetrápodes primitivos, como o Acanthostega e o Ichtyostega.
Segundo a equipe de pesquisa, este estudo constata que estes animais se diversificaram muito antes do imaginado e ajuda a reconstruir a seqüência de eventos que possibilitou esta evolução animal.
A transição de animais vertebrados da água para a terra ocorreu durante o último período Devoniano - há entre 380 e 360 milhões de anos - e exigiu muitas mudanças fisiológicas e morfológicas.
Nos últimos 20 anos, os cientistas começaram a unir peças para saber como ocorreu esta transição, apesar de os avanços serem lentos por causa do estado precário no qual foram encontrados os fósseis, freqüentemente despedaçados.
Fonte:http://noticias.terra.com.br
25 de junho de 2008
Uma equipe da Universidade de Uppsala (Suécia) descreveu o crânio, os ossos do ombro e uma parte da pélvis do Ventastega fossilizado, descoberto na Letônia.
Esta espécie tem o crânio como o de um tetrápode primitivo, mas suas proporções são mais parecidas com as de um peixe e sua mandíbula está a meio caminho entre ambos.
O Ventastega já passou por mudanças no formato da cabeça em relação a seus antepassados, com os olhos e lábios maiores e um crânio que começa a encolher.
Os cientistas afirmam que esta espécie preenche a lacuna morfológica evolutiva entre o peixe de nadadeiras lobadas (arredondadas) Tiktaalik e os tetrápodes primitivos, como o Acanthostega e o Ichtyostega.
Segundo a equipe de pesquisa, este estudo constata que estes animais se diversificaram muito antes do imaginado e ajuda a reconstruir a seqüência de eventos que possibilitou esta evolução animal.
A transição de animais vertebrados da água para a terra ocorreu durante o último período Devoniano - há entre 380 e 360 milhões de anos - e exigiu muitas mudanças fisiológicas e morfológicas.
Nos últimos 20 anos, os cientistas começaram a unir peças para saber como ocorreu esta transição, apesar de os avanços serem lentos por causa do estado precário no qual foram encontrados os fósseis, freqüentemente despedaçados.
Fonte:http://noticias.terra.com.br
25 de junho de 2008
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