Wolfire- Science: 01/05/2008

Cientistas brigam por patente de vacina contra aids

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Segurança da vacina já começou a ser testada

Uma disputa sobre patentes ameaça interromper as pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina contra a Aids.

Cientistas da Grã-Bretanha e do Quênia estão trabalhando juntos durante cinco anos numa vacina contra a doença. Mas os quenianos, da Universidade de Nairóbi, estão reclamando que seus nomes não estão sendo incluídos nos pedidos de patente.

Isso significa que eles seriam excluídos de qualquer direito legal no caso de uma vacina ser desenvolvida como resultado da pesquisa.

Os dois lados tem uma reunião marcado em Nairóbi para tentar resolver o problema.

Sem direitos

A médica Anne-Marie Coriat, chefe do Centro de Pesquisa Médica da Universidade de Oxford, diz que os cientistas quenianos não tem direito intelectuais em relação à vacina, já que não foram eles que desenvolveram o gene.

"Os cientistas que desenvolveram o conceito e desenharam o gene que será usado como base para a vacina são desta universidade", afirmou.

Ela disse que o princípio ativo da vacina foi elaborado pela Unidade de Imunidade Humana da universidade, utilizando informações disponíveis publicamente. "Não existem inventores quenianos", afirmou.

Apesar disso, ela disse que os cientistas britânicos gostariam muito de dividir qualquer lucro proveniente da vacina com os quenianos.

O projeto é baseado numa pesquisa que mostra que algumas prostitutas em Nairóbi desenvolveram uma imunidade ao vírus causador da aids.

A primeira fase de testes com a vacina começou na Grã-Bretanha em agosto.

Longo processo

No estágio atual, o que está sendo avaliado é a segurança da vacina, não a sua eficácia. Os cientistas estão avaliando se a vacina pode causar algum efeito colateral.

Se esses estudos correrem bem, ainda serão necessários mais dez anos antes da produção em escala comercial.

No início deste ano, algumas dessas ex-prostitutas quenianas perderam a imunidade e contraíram a doença.

Alguns cientistas da Universidade de Oxford acreditam que isso possa ter acontecido porque, ao parar de trabalhar, elas deixaram de ser tão expostas ao vírus com tanta frequência.

Inicialmente, essa vacina seria utilizada somente contra um tipo de vírus.

Mas os cientistas acreditam que, se os resultados foram favoráveis, a vacina pode ser adaptada para combater também outras variações do vírus.

A característica de mutação do vírus da aids é um dos fatores que dificulta a descoberta de uma vacina. Diferentes partes do planete têm diferentes tipos do vírus.

19 de outubro, 2000


Fonte: BBC. BRASIL

Elas não pegam Aids

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Africanas imunes ao HIV podem ter o
segredo de uma vacina contra o vírus


Prostitutas quenianas num centro de pesquisa: células que matam o vírus


Sete em cada dez doentes de Aids vivem na África ao sul do Deserto do Saara. São 29 milhões de infectados, e só no ano passado a epidemia matou 2,4 milhões de pessoas. Em meio a essa tragédia, um grupo de 200 prostitutas de Nairóbi, a capital do Quênia, chama a atenção: apesar de cada uma delas manter anualmente relações sexuais com uma centena de portadores do vírus da Aids, sem nenhum tipo de proteção, não há registro de alguma contaminada. Pelo que se conhece da propagação da epidemia, não haveria como essas prostitutas não serem portadoras do vírus. A probabilidade de uma mulher contrair a doença é de 10% em cada encontro com um parceiro que tenha o vírus. O risco aumenta bastante se ela tiver ferimentos na vagina ou se as condições de saúde e de higiene forem precárias. É essa a situação dessas mulheres, que vivem em barracos decrépitos, são desnutridas e chegam a atender dez homens por dia. Ainda assim não contraem a doença. Nos últimos oito anos, pesquisadores internacionais têm estudado as origens dessa rara imunidade, na esperança de que esse conhecimento ajude no preparo de uma vacina eficaz contra o HIV, o vírus da Aids.


Voluntária recebe vacina em Nairóbi: primeiros resultados só no próximo ano

O peculiar sistema imunológico das "prostitutas de Nairóbi", como são citadas nos congressos médicos, já é conhecido. O segredo delas está numa célula conhecida como CTL, que tem por missão identificar e destruir células infectadas por vírus ou tumores. O problema é que, na maioria das pessoas, a CTL não consegue vencer o HIV. Chega a identificar as células infectadas e até começa a combater a doença, mas logo perde força, e o vírus toma conta do organismo. Nas mulheres de Nairóbi, ao contrário, a CTL é extremamente eficaz no ataque às células infectadas, destruindo-as antes que o vírus se replique no organismo. Ao que parece, essas mulheres desenvolveram a capacidade de atacar um grupo específico de proteínas do HIV que, suspeitam os cientistas, seria um ponto vulnerável do vírus.

A cada novo contato com o HIV, o sistema imunológico das quenianas adquire maior eficácia no combate ao invasor. Em contrapartida, se cessa a exposição ao vírus, a imunidade diminui, e elas se tornam vulneráveis à Aids como qualquer pessoa. A partir desse conhecimento, foram desenvolvidas algumas vacinas. Estão sendo testadas no Quênia, na Inglaterra, e, na semana retrasada, uma nova começou a ser usada em um grupo de cinqüenta voluntários em Uganda. A estratégia da vacina é introduzir no organismo as mesmas proteínas do HIV que são atacadas pela CTL das prostitutas de Nairóbi. O objetivo é tentar ensinar o organismo a reconhecer e combater o vírus. Os primeiros resultados dos testes preliminares, que tentam identificar os efeitos colaterais do medicamento, serão conhecidos em 2004. É cedo para prever a cura da Aids. Edição 1 791 - 26 de fevereiro de 2003


Fonte: http://veja.abril.com.br/260203/p_083.html


Estudo detecta mutação genética que dá longevidade

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Estudo detecta mutação genética que dá longevidade

Cientistas americanos identificaram uma série de mutações genéticas nos receptores de um hormônio do crescimento que poderiam ser responsáveis pela longevidade, segundo um estudo publicado na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa sobre o Envelhecimento, em Nova York, estudaram um grupo de judias centenárias de origem européia e seus descendentes, e concluíram que a mutação estava presente nas mulheres de estatura normalmente 2,5 cm abaixo da média.

Segundo os cientistas, as mutações afetam o receptor do hormônio de crescimento IGF1, que controla o crescimento e maturidade do corpo, especialmente durante a puberdade.

Tornando o receptor ligeiramente defeituoso, as mutações podem dificultar a "acoplagem" do hormônio ao receptor e desacelerar o processo de maturação e envelhecimento.

O hormônio influencia o desenvolvimento de quase todas as células do corpo.

Estudos anteriores em animais concluíram que certas variações de genes ligados ao hormônio IGF1 podem estender a vida deles dramaticamente.

Os cientistas identificaram as mutações depois de analisar o código genético de 384 participantes com idade entre 95 e 110 anos, com idade média de 100 anos.

Os resultados foram comparados à análise de DNA de outras 312 pessoas vindas de famílias com média de vida normal, que não chegaram aos 95 anos.

Testes nas células das mulheres centenárias mostraram que elas tinham menos sensibilidade ao hormônio, sugerindo que as mutações prejudicavam a habilidade do corpo de envelhecer normalmente.

Os cientistas ainda concluíram que a circulação do IGF1 era 37% mais alta entre essas mulheres, provavelmente para compensar o receptor defeituoso

Fonte : http://www.medicinacursos.com.br

Segredo de salamandra pode ajudar humanos a regenerar membros

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Britânicos descobriram proteína essencial para recuperação de membros perdidos.
Uso em pessoas ainda é sonho distante, mas descoberta dá o primeiro passo.

Cientistas encontraram a chave que permite que as salamandras regenerem membros perdidos: uma proteína, que, no futuro, pode ajudar a pesquisa em medicina regenerativa humana.

Os biólogos sempre foram intrigados pela habilidade das salamandras de regenerar partes do corpo perdidas. Exatamente como elas faziam isso, no entanto, não estava claro. Agora, uma nova pesquisa feita por um grupo britânico e publicado na revista “Science” nesta quinta-feira (1) mostra que uma proteína chamada nAG, secretada por células nervosas e da pele, tem um papel central na produção de uma massa de células imaturas, o blastema, que regenera a parte perdida.

A importância da nAG foi demonstrada pelo fato de que mesmo quando um nervo era danificado abaixo da raiz, o que normalmente impediria a regeneração, os cientistas conseguiram incentivá-la ao forçar, articialmente, a produção da proteína.

Anoop Kumar e seus colegas do University College de Londres afirmam, no estudo, que a descoberta pode “ser promissora para esforços futuros de promoção da regeneração de membros em mamíferos”.

David Stocum da Universidade de Indiana afirma que o feito poderia a ajudar a explicar por que os mamíferos têm capacidades de regeneração limitadas, e, assim, auxiliar diretamente a medicina regenerativa.

Avanço importante

Um entendimento claro dos sinais moleculares envolvidos na formação do blastema e na regeneração de membros pode, eventualmente, permitir que médicos programem comportamentos parecidos em partes do corpo que antes não se regenerariam.

“Quando isso pode ser possível, especialmente em humanos, é difícil determinar, mas a adição da nAG no repertório de susbtâncias necessárias é um avanço importante”, diz Stocum.

As salamandras são capazes de manipular seus corpos ao transformar células comuns em células-tronco e, então, em células adultas novamente.

É um truque muito esperto, mas entender como elas fazem isso não significa que humanos serão capazes de copiá-las e regenerar braços e pernas perdidos, segundo Jeremy Brockes, um dos autores do trabalho.

“Seria muito desejável que a medicina regenerativa entendesse a especificação do blastema e tentasse recriá-la no contexto dos mamíferos. Mas ainda estamos muito longe de podermos fazer isso”, afirmou ele.

A medicina regenerativa é um campo de pesquisa em crescimento, com um foco importante nas células-tronco, aquelas que agem como fonte de várias células e tecidos no organismo.

Fonte: http://g1.globo.com

Cientistas duvidam de pó que fez dedo decepado crescer

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Pesquisador acredita que recuperação pode ter sido um processo 'natural'.

A história de um homem cuja ponta do dedo cresceu de novo depois de aplicar um pó especial desenvolvido por pesquisadores americanos gerou bastante discussão nesta semana entre médicos, mas dois cientistas britânicos se dizem céticos em relação ao avanço.

Um deles afirma que a substância usada não poderia obter um resultado tão complexo, e outro acredita que a recuperação do dedo pode ter sido um processo natural.

Lee Spievak, de 69 anos, havia perdido a ponta do dedo - segundo ele, quase até a primeira junta - ao colocá-la na hélice de um avião miniatura, em 2005.

Mas Spievak conseguiu, em algumas semanas, fazer crescer uma nova ponta com pele, nervos, unha e até mesmo a impressão digital, depois de aplicar um pó conhecido como matriz extracelular - desenvolvido pela Universidade de Pittsburgh.

O pó, desenvolvido com células da parte interna da bexiga de um porco, é uma estrutura de suporte para as células presente em todo tecido animal e humano. A equipe da Universidade de Pittsburgh havia usado o pó na regeneração de estruturas biológicas mais simples, e pesquisadores ao redor do mundo vêm buscando formas de estimular o crescimento de células.

Mas, segundo muitos cientistas, fazer a ponta de um dedo crescer seria um avanço muito significativo.

"É aí que o meu ceticismo começa. Seria uma tarefa muita complexa", disse Stephen Minger, especialista em medicina regenerativa do King's College, em Londres.

"No momento, especialistas estão tentando descobrir como criar células do coração, do cérebro, do fígado. Eu não sei como seria possível fazer a ponta de um dedo crescer com esse pó", disse Minger.

Minger também se diz desconfiado com o fato de que Spievak recuperou a sensação no dedo.

"Quando as pessoas têm a ponta do dedo recolocada, por exemplo, os nervos não crescem novamente e a pessoa não tem a sensação de pressão ou dor", afirmou.

'Um processo extraordinário'

Simon Kay, professor de cirurgia da mão da Universidade de Leeds suspeita que Spievak tenha sofrido um "ferimento comum" na ponta do dedo que não teria afetado o osso ou levado à perda da unha. Segundo Kay, a ponta do dedo tem extraordinários poderes de regeneração que ainda não são universalmente reconhecidos.

"Parece se recuperar porque nova pele cresce ao final do dedo - isso é uma recuperação normal", afirmou. Segundo ele, se houver tecido em cima do osso, o paciente poderá ficar com uma ponta.

"É um processo extraordinário. Pode ser surpreendente como o dedo se recupera depois de um ferimento feio, mas é o que se espera da maioria de partes periféricas do corpo", concluiu Kay.

Os cientistas britânicos dizem querer ver a pesquisa da Universidade de Pittsburgh publicada em jornais acadêmicos.

Sul-coreanos clonam gatos que brilham no escuro

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Cientistas sul-coreanos criaram gatos clonados que brilham no escuro quando são expostos à luz ultravioleta. Os pesquisadores manipularam um gene que sintetiza uma proteína fluorescente, um procedimento que poderia ajudar no desenvolvimento de tratamentos para doenças genéticas humanas.
A equipe de cientistas liderada por Kong Il-keun, um especialista em clonagem da Gyeongsang National University, produziu três gatos com genes modificados para proteína fluorescente (RFP, na sigla em inglês), afirmou o ministério de Ciência e Tecnologia do país.

Os gatos nasceram entre janeiro e fevereiro deste ano, são da raça Angorá Turca e pesam de 3 quilos a 3,5 quilos.

"É a primeira vez no mundo que gatos com genes para a RFP são clonados", afirmou o ministério, em comunicado.

"A habilidade para produzir gatos clonados com genes manipulados é significativo se (a técnica) puder ser utilizada para o desenvolvimento de tratamentos para doenças genéticas e para reproduzir modelos animais (clonados) que sofram dessas mesmas doenças", informa a nota.

"A tecnologia pode será aplicada para clonar animais que sofram das mesmas doenças que os humanos", afirmou o cientista Kong à agência France Presse. Segundo ele, os gatos têm cerca de 250 tipos de doenças genéticas que também afetam o homem.

"Também poderia contribuir para tratamentos com células-tronco", completou.

Fonte: Folha Online

Cientistas conseguem fazer dedo cortado crescer de novo

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Pesquisadores criaram pó que estimulou crescimento de dedo 'amputado'.

Cientistas americanos conseguiram fazer com que a ponta do dedo de um homem crescesse de novo depois de ter sido cortada fora.
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh desenvolveram um pó especial que estimulou as células do dedo ao redor da parte decepada a crescer.

Lee Spievak, de 69 anos, havia perdido a ponta do dedo ao colocá-la na hélice de um avião miniatura. Mas, agora, Spievak tem uma ponta regenerada, com pele, nervos, unha e até mesmo sua impressão digital. Isso foi possível depois que recebeu do irmão, Alan, que trabalha com medicina regenerativa, o pó desenvolvido pelos cientistas da Universidade de Pittsburgh.

"Na segunda vez que eu coloquei o pó, eu já pude perceber que o dedo havia crescido. A cada dia, crescia um pouco", Spievak contou ao correspondente da BBC em Ohio, Matthew Price.

"Levou cerca de quatro semanas até fechar completamente", afirmou.

Agora, ele diz ter "movimento e sensibilidade total".

Bexiga de porco

O pesquisador Stephen Badylak, da Universidade de Pittsburgh, desenvolveu o pó usando células da parte interna da bexiga de um porco.O tecido retirado é colocado em um ácido e submetido a um processo de secagem. Em seguida é transformado em um pó.

"Há vários tipos de sinais no corpo. Alguns são bons para deixar cicatrizes, outros para criar tecidos regenerativos", diz Badylak. O cientista acredita que o pó criado conseguiu estimular as células do tecido a crescer em vez de cicatrizar.

Se for aperfeiçoada, a técnica poderia ser usada para tratar pele com queimaduras sérias e até mesmo órgãos danificados.

"Eu acredito que dentro de dez anos nós teremos maneiras de fazer com que o osso se regenere e promover o crescimento de tecidos ao redor do osso. E isso é um grande avanço para, eventualmente, conseguir restaurar um membro inteiro", afirmou Badylak.

Os cientistas pretendem testar a nova técnica em Buenos Aires em uma mulher que sofre de câncer do esôfago, e militares americanos devem iniciar testes em soldados que perderam parte dos dedos em ação.


Fonte: http://g1.globo.com

Britânicos poderão pesquisar com embriões híbridos

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Autoridades de saúde liberaram estudos com células humanas e animais.

Autoridades de saúde britânicas deram permissão para que cientistas criem embriões híbridos de células humanas com óvulos de animais para pesquisa.

A Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia da Grã-Bretanha (HFEA, na sigla em inglês) autorizou o processo depois de uma consulta que indicou que a população do país aceita a idéia.Dois centros de pesquisa, o King's College de Londres e a Universidade de Newcastle, poderão iniciar os trabalhos sob uma licença com validade de um ano para o estudo.

Especialistas afirmam que o uso destes embriões é muito importante para a pesquisa de várias doenças.A equipe do pesquisador Stephen Minger, do King's College de Londres, quer criar híbridos para estudar doenças conhecidas por suas causas genéticas, como o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson.

Células-tronco

Cientistas querem criar embriões híbridos fundindo células humanas com óvulos de animais para a extração de células-tronco. Os embriões híbridos resultantes seriam destruídos depois de 14 dias. As células-tronco podem ser descritos como os blocos mais básicos de construção do corpo e têm a capacidade de se transformarem em qualquer tipo de tecido.

A equipe do cientista Lile Armstrong, da Universidade de Newcastle, espera usar a técnica para compreender como as células-tronco se desenvolvem e se transformam em tecidos diferentes. No futuro, esta informação poderá levar os cientistas a desenvolverem novos tecidos em laboratório.

"Agora que temos a licença, podemos começar o trabalho o mais rápido possível. Já trabalhamos muito transferindo células animais para óvulos de bovinos então esperamos um progresso rápido", disse Armstrong.

Óvulos

Atualmente, os cientistas que pesquisam esta área precisam usar óvulos humanos deixados em clínicas, sobras de tratamentos de fertilização. Mas estes óvulos estão em falta e nem sempre são de boa qualidade. Críticos desta linha de pesquisa com embriões híbridos afirmam que não deve haver a criação de um híbrido de humanos e animais a partir destes embriões e acrescentam que esta pesquisa altera a natureza e não é ética. A lei britânica já proíbe a implantação de embriões híbridos de humanos com animais em um útero.

"A decisão da JFEA representa um retrocesso desastroso para a dignidade humana na Grã-Bretanha. A falta de distinção das fronteiras entre humanos e outras espécies é errada e vai contra o cerne do que nos faz humanos", disse John Smeaton, diretor nacional da Sociedade Britânica de Proteção das Crianças que ainda não Nasceram (SPUC, na sigla em inglês).



Fonte:http://g1.globo.com

Equipe cria primeiros embriões híbridos de homem e vaca no Reino Unido

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Criações dos cientistas sobreviveram apenas por três dias.
Pesquisa é alternativa à escassez de óvulos humanos para estudos.

Uma equipe de cientistas da Universidade inglesa de Newcastle foi a primeira no Reino Unido a criar embriões híbridos parte humanos e parte animais, afirmou nesta terça-feira a rede britânica BBC.
De acordo com a emissora pública britânica, esses embriões, desenvolvidos a partir da inserção de material genético de células epidérmicas humanas em óvulos anucleados de vaca, sobreviveram até três dias, e fazem parte de uma pesquisa sobre várias doenças.
A experiência foi autorizada pela Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA), semanas antes da votação do projeto de lei de pesquisa embrionária e de fertilidade pela Câmara dos Comuns, muito criticado pela Igreja Católica. De acordo com a BBC, o organismo regulador, que tem poder para conceder licença em alguns casos, não queria prejudicar a pesquisa.

Devido às pressões, o primeiro-ministro, Gordon Brown, se viu obrigado a conceder a liberdade de voto aos deputados trabalhistas nos aspectos mais polêmicos de seu projeto de lei, que regula a criação de embriões híbridos destinados à pesquisa com fins terapêuticos.

A Igreja Católica se opõe a esse tipo de pesquisa porque considera um ataque contra os direitos humanos que pode gerar "aberrações".

Por sua parte, os cientistas dizem que a criação de embriões híbridos com núcleos celulares humanos em óvulos animais (que seriam utilizados para produzir células-tronco e depois seriam destruídos, não atingindo a fase fetal) compensaria a atual escassez de doações de óvulos humanos.

Segundo a BBC, os cientistas de Newcastle utilizaram óvulos de vaca exatamente pela falta de óvulos humanos.

Em entrevista à emissora, o professor John Burn afirma que sua pesquisa é "totalmente ética", já que, além de ter sido autorizada, testa "com células que nunca se desenvolveriam".

Após esse primeiro passo, a equipe de cientistas tentará, agora, fazer com que esse tipo de embrião sobreviva aproximadamente seis dias, para poder extrair então células-tronco que possam ser usadas para pesquisar tratamentos de doenças.


Fonte: http://g1.globo.com

Mutação genética explica grande salto na evolução

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Animais aquáticos parecidos com crustáceos (acima) evoluíram para insetos terrestres de seis patas por causa de alterações no DNA

Estudo indica como ancestrais de crustáceos originaram insetos terrestres

Pela primeira vez, cientistas mostraram que alterações observadas no corpo de animais durante a evolução são resultado da ação de genes. Estudos realizados na Universidade da Califórnia de São Diego (UCSD), nos Estados Unidos, indicam que animais aquáticos semelhantes a crustáceos -- com vários membros em cada segmento do corpo -- evoluíram para insetos terrestres de seis patas por causa de mutações genéticas aparentemente simples. A ausência de um mecanismo genético que permitisse o surgimento de estruturas corporais radicalmente diferentes era freqüentemente apontada como uma falha na teoria da evolução, mas a descoberta feita pelos cientistas americanos reafirma a proposta de Charles Darwin.


A equipe da UCSD, coordenada pelo professor William McGinnis, estudou a ação dos genes regulatórios Hox, que contêm informações para produzir proteínas capazes de ativar ou desativar vários genes. Em 1983, McGinnis e outros pesquisadores descobriram que as características dos genes Hox -- que determinam o exato posicionamento da cabeça, do tórax e do abdome durante o desenvolvimento de moscas-das-frutas -- estavam presentes no genoma de todos os animais, inclusive no do homem. Hoje, quase duas décadas depois, a equipe de McGinnis observou que, quando os genes Hox sofrem mutações, proteínas diferentes passam a ser produzidas e selecionam os genes que permanecem ou não em funcionamento também de forma diferenciada.

Os biólogos modificaram genes Hox do crustáceo conhecido como Artemia e o inseriram em embriões de moscas-das-frutas. Fizeram o mesmo com genes Hox dos insetos. "Em ambos os casos, verificamos que novas proteínas foram sintetizadas e tiveram influência sobre o desenvolvimento de membros na região torácica dos embriões", explica McGinnis à CH on-line. As proteínas mutantes reduziram o aparecimento dos membros, o que sugere que, há cerca de 400 milhões de anos, os ancestrais de Artemia perderam seus membros traseiros e se desenvolveram em insetos de seis patas por causa de alterações em genes regulatórios Hox.

Os resultados do estudo oferecem pistas sobre como outros genes regulatórios estão envolvidos em mudanças mais recentes na estrutura dos corpos de animais. Essa pesquisa pode ainda ajudar os cientistas a compreenderem melhor certas doenças humanas, como alguns tipos de câncer. "Nosso trabalho é o primeiro a mostrar um grande salto na evolução que pode ser explicado por alterações naturais no DNA", diz McGinnis. "Haverá muitos outros exemplos no futuro."

Fernanda Marques
Ciência Hoje on-line
22/02/02

Extração de DNA de morango

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Material necessário:

· Morangos
· Saco plástico
· Copo transparente
· Filtro de papel
· Coador
· Detergente
· Sal
· Álcool gelado
· Palito de madeira
· Água morna


Como fazer?

1 Retire as folhas e os cabos de 3 ou 4 morangos e coloque os morangos dentro de um saco plástico. Feche o saco e os amasse bem.


2 Adicione uma colher de chá de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna aos morangos amassados no saco. Amasse mais e misture tudo muito bem.



3 Passe a mistura pelo coador com filtro de papel para dentro de um copo transparente.


4 Adicione álcool gelado ao suco de morango que se encontra agora dentro do copo. Coloque mais ou menos o dobro de álcool em relação à mistura de morango.


5 Mexa a solução e aguarde um pouco. Você verá se formar uma “nuvem branca” na solução. Aí está o DNA!


6 Puxe o DNA como um palito.


Sugestões: Tente fazer a extração de DNA usando outras frutas.



Fonte: http://www.cienciaviva.org.br

Rara anomalia na gestação faz cãozinho americano nascer com pêlo verde

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Mistura de 'bolsa d'água' com placenta teria causado alteração na cor da pelagem.
Segundo veterinários, saúde do bicho não foi afetada e coloração vai sumir.

Os donos do cãozinho Wasabi, da raça Golden Retriever, devem ter levado um susto quando o bichinho nasceu em Nova Orleans, nos Estados Unidos. O filhote tem pêlo esverdeado -- o que, segundo veterinários da cidade americana, tem a ver com a mistura do fluido amniótico, ou "bolsa d'água", com a placenta da mãe durante o parto. O fenômeno pode afetar filhotes de pêlo muito claro. Ainda de acordo com os veterinários, a cor esquisita deve acabar sumindo com o tempo.

Fonte: http://g1.globo.com

Lobisomens reais - Hipertricose

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TAO-CHUAN/YEH/AFP/Getty Images

Fajardo Aceves Jesus Manuel, do México, tem uma hipertricose congênita


A maioria das pessoas já ouviu algo sobre a caça às bruxas do século 16. Bem menos conhecida é a caça aos lobisomem que aconteceu no mesmo período. Uma crença comum era de que os lobisomens viravam sua pele ao avesso para retornar à forma humana, assim uma prática de investigação surgiu envolvendo a retirada e a colocação de volta da pele de uma pessoa para ver se havia mais pele por baixo.

Existem muitas reivindicações famosas de licantropia que tiveram lugar durante essas caças aos lobisomens. Em 1573, um suposto lobisomem, Gilles Garnier, foi queimado na estaca. Em 1589, um homem conhecido como Stubbe Peter ou Peter Stubbe, foi executado perto de Colônia, Alemanha (em inglês) por canibalismo e por múltiplos assassinatos. Alegou-se que ele possuía um cinto que lhe permitia tornar-se lobisomem. Em 1603, um jovem rapaz chamado Jean Grenier foi responsabilizado por uma série de assassinatos e desaparecimentos, dizia-se que ele possuía uma pele que lhe permitia transformar-se em lobo. A corte determinou que Grenier era insano e o confinou em um monastério.

Na França (em inglês), entre 1520 e 1630, mais de 30.000 casos de pessoas que foram acusadas de serem - ou de aparentarem ser - lobisomens foram registrados [fonte: Dunlop (em inglês)]. Tal como na caça às bruxas, em relação à caça aos lobisomens provavelmente existiram vários casos como esse simultaneamente:

  • Hipertricose: uma doença genética ligada ao cromossomo X pode provocar o crescimento de cabelo espesso na face e corpo das pessoas. Pessoas com esta condição podem se parecer fisicamente com lobisomens, mas é algo extremamente raro. Uma variação da hipertricose congênita generalizada é conhecida por afetar somente 19 pessoas em uma família mexicana [fonte: Glausiusz (em inglês)].
  • Envenenamento por ergotina: a ergotina é um fungo que pode infestar grãos como cevada e trigo e comê-los pode provocar alucinações. O envenenamento por ergotina também foi apontado como a causa de condenações de bruxaria em Salem, Massachusetts.
  • Raiva: muitos mamíferos podem carregar e transmitir raiva, normalmente através da mordida. A raiva é fatal sem tratamento imediato. Nos estágios mais avançados, ela pode provocar agitação e alucinações. A epidemia de raiva pode ter levado lobos e cães a atacar humanos, o que pode ter levado eles a apresentar tendências semelhantes a lobisomens.
  • Lobos híbridos: os lobos saudáveis geralmente não atacam pessoas sem serem provocados, mas híbridos agressivos de lobos e cães podem ter atacado vilas, fazendo surgir a idéia da existência de lobisomens violentos.
  • Porfíria: uma condição sobrenatural associada com mais freqüência à porfíria é o vampirismo. A porfíria provoca sensibilidade à luz. Em alguns casos, a exposição à luz do sol provoca lesões e bolhas, que podem desenvolver um cabelo fino durante a cura. A porfíria em estágio avançado também pode levar a alucinações.
  • Histeria coletiva: tão improvável quanto o nome diz, o começo súbito, simultâneo, de sintomas psicológicos em um grande grupo de pessoas é um fenômeno registrado.

City wolves
AFP/Getty Images
Os lobos não existem em grande número no mundo industrial - talvez seja a razão pela qual muitas estórias atuais sobre lobisomens têm lugar nas cidades

Contudo, a crença de que os lobisomens são reais não está confinada ao passado distante. Na década de 1930, pesquisadores trabalhando na parte da África conhecida atualmente como Gana (em inglês) registraram uma crença generalizada que falava da existência de pessoas que poderiam transformar-se em hienas. Esses mutantes eram normalmente bruxos que viviam nas savanas. Mais recentemente, na década de 1980, uma prática obscura na Península Ibérica - parte da Europa (em inglês) que inclui Espanha (em inglês) e Portugal (em inglês) - tinha a intenção de prevenir que as crianças se transformassem em lobisomens. Esta prática envolveu crianças mais velhas que agiam como padrinhos para os irmãos mais jovens, começando com a sétima ou nona criança [fonte: da Silva (em inglês)]. De acordo com contos folclóricos desta parte do mundo, os lobisomens recrutariam novos membros pelo excesso de crianças. Crianças nascidas com parte do âmnio, ou parte do saco amniótico cobrindo seu rosto - poderiam ser mais suscetíveis de se tornarem lobisomens, ou, de modo inverso, curandeiros.

Nas partes industrializadas do mundo, a idéia de lobisomens, ou de lobos de um modo geral, pode parecer distante e arcaica. Talvez esta seja a razão pela qual mais e mais descrições apresentem a licantropia como uma condição controlável. Os lobisomens são pessoas comuns com um faro aguçado que apresentam-se de modo desagradável por alguns dias a cada mês.

Você pode aprender mais sobre lobisomens e coisas sobrenaturais clicando nos links na próxima página.

Fonte: http://lazer.hsw.uol.com.br/lobisomem5.htm

Porque Einstein foi um gênio?

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Sempre suspeitamos que havia algo extraordinário do ponto de vista físico, que fez com que Albert Einstein fosse mais inteligente do que nós. Suas contribuições mudaram nossos conceitos de espaço tempo e a própria natureza da realidade, e suas idéias influenciaram praticamente todos os aspectos da física moderna, seja ela subatômica ou cosmológica.

O próprio Einstein afirmou uma vez que uma das chaves para sua inteligência era a habilidade de visualizar os problemas com os quais trabalhava. Então ele traduzia essas imagens visuais na linguagem abstrata da matemática. Na verdade, um de seus exemplos mais famosos, é a teoria especial da relatividade, que segundo contam, ele desenvolveu a partir de devaneios sobre o que seria viajar através do universo em um feixe de luz.

Quando Einstein morreu em 1955 aos 76 anos de idade, seu corpo foi cremado. Antes disso, o Dr. Thomas Harvey, o patologista que realizou a autópsia, levou o cérebro de Einstein para casa. Algumas partes do cérebro foram doadas para serem utilizadas em pesquisas científicas. O cérebro ficou esquecido até 1978 quando o repórter Stephen Levy localizou-o no consultório de Harvey em Kansas. Segundo Levy, o cérebro de Einstein estava armazenado em duas jarras no consultório de Harvey. A maior parte do cérebro, com exceção do cerebelo e partes do córtex cerebral, havia sido secionada. As investigações preliminares do Dr. Harvey não haviam descoberto nada fora do comum quanto às estruturas anatômicas do cérebro do gênio.

Um dos cientistas que recebeu um fragmento do cérebro foi Marian Diamond, uma importante professora em Berkeley.

Ela e sua equipe contaram o número de neurônios e células gliais no cérebro de Einstein: as áreas 9 e 39 do córtex cerebral nos hemisférios direito e esquerdo. A área 9 está localizada no lóbulo frontal (córtex prefrontal) e acredita-se que seja importante para o planejamento do comportamento, atenção e memória. A área 39 está localizada no lóbulo parietal e faz parte do "córtex associativo". Admite-se que esta área esteja envolvida com a linguagem e várias outras funções complexas. A percentagem dos neurônios em relação às células gliais no cérebro de Einstein foi comparada com aquelas dos cérebros de onze outros homens que morreram com a idade aproximada de 64 anos. Aqueles cientistas relataram que o cérebro de Einstein parecia possuir uma maior percentagem de células gliais, as células que suportam e nutrem a rede de neurônios (1). O grupo concluiu que o maior número de células gliais do tipo "oligodendroglia" -- células auxiliares que aumentam a velocidade de comunicação neural -- por neurônio pode ser uma indicação de que os neurônios no cérebro de Einstein apresentavam uma maior "necessidade metabólica"- elas necessitavam e usavam mais energia. Dessa maneira, talvez Einstein tivesse melhores habilidades de pensamento e destreza conceptual. Entretanto, é importante observar que as áreas 9 e 39 mantém importantes conexões com muitas outras áreas do cérebro e que o comportamento complexo é o resultado da ação conjunta de muitas áreas.

As descobertas mais recentes sobre o cérebro de Einstein foram publicadas em junho de 1999. Os cientistas descobriram que um parte de seu cérebro era, de fato, fisicamente extraordinária. Uma equipe do Departamento de Psiquiatria e Neurociências da Faculdade de Ciências da Saúde da McMaster University comparou as medidas anatômicas do cérebro de Einstein com aquelas de cérebros de 35 homens e 50 mulheres com inteligência normal. Em geral, o cérebro de Einstein era semelhante aos outros cérebros exceto em uma área chamada de região parietal. Devido ao amplo desenvolvimento dessa região em ambos os lados de seu cérebro, ele era cerca de 15% mais largo do que outros cérebros estudados. "A cognição visuo-espacial, o pensamento matemático e as imagens de movimento são fortemente dependentes dessa região", observaram os pesquisadores. Essa anatomia fora do comum talvez explique porque Einstein se debruçava e resolvia problemas científicos da maneira que ele fez.
Além disso, seu cérebro era fora do comum, no sentido de que não continua uma fenda, conhecida sob o nome latino de sulcus, que normalmente percorre parte dessa área. Os pesquisadores especulam que a ausência do sulco pode ter permitido que um maior número de neurônios estabelecesse conexões entre si e trabalhassem em conjunto mais facilmente, possivelmente criando "uma extensão extraordinariamente grande de córtex altamente integrado dentro de uma rede funcional." Os resultados, segundo conclusão dos pesquisadores, sugerem que as diferenças nas capacidades das pessoas em realizar determinadas funções cognitivas podem ser devidas até certo ponto às diferenças estruturais nas regiões do cérebro que intermediam essas funções.
Witelson teorizou que a ausência parcial do sulco no cérebro de Einstein pode ser a chave, posto que isso permite que mais neurônios nessa área estabeleçam conexões entre si e funcionem em equipe de modo mais fácil.

Cérebro normal - contém uma região chamada opérculo parietal e lobo parietal inferior; neste útlimo reside o raciocínio matemático e visual.

Cérebro de Einstein - não foi maior que o da maioria, mas o opérculo parietal (notar indicação na flexa) foi perdido. Isto permitiu ao lobo parietal inferior crescer 15% mais que o normal.

Concluindo, embora esses resultados pareçam interessantes, antes precisa ser demonstrado que todos os físicos e matemáticos brilhantes apresentam essa mesma anatomia. Observar os cérebros de gênios vivos pode ser mais fácil do que no caso de Einstein. Antigamente, a anatomia de um cérebro humano só podia ser estudada após sua morte, mas a moderna tecnologia, como por exemplo, as imagens por ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons, permite que os cientistas observem o cérebro em funcionamento dentro de um corpo vivo. Com essa tecnologia, pode ser que seja possível observar não apenas as diferenças na estrutura cerebral, mas também a atividade que ocorre nesse exato momento naquelas estruturas. Por exemplo, se o cérebro de Einstein tivesse sido estudado com essa tecnologia, os cientistas poderiam ter observado os grandes lóbulos parietais únicos e procurado discernir as atividades nessas áreas enquanto o cientista refletia sobre suas teorias. Além disso, o estudo não investigou como os neurônios nesses cérebro estavam conectados entre si e naturalmente, não poderia dizer se houvesse diferenças na maneira como os neurônios funcionam.

Referência:
1. Experimental Neurology 1985; 88: 198-204.






Corpo humano pode carregar baterias

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Parece até coisa de filme, mas não é. A tecnologia coloca filmes como Matrix cada vez mais próximos da nossa realidade!

Uma equipe de cientistas britânicos trabalha em um revolucionário aparelho que converte a energia dos movimentos do corpo em eletricidade necessária para alimentar implantes médicos, como um marcapasso.

Com o microgerador SIMM, cujo protótipo está quase finalizado, serão geradas de 10 a 100 vezes mais energia do que com os aparelhos atuais, segundo os especialistas da Zarlink Semiconductor, a cargo do projeto de pesquisa financiado pelo Ministério de Comércio e Indústria do Reino Unido. A sigla SIMM se refere às palavras inglesas “self-energising implantable medical micro-system”, ou seja, “microssistema médico implantável auto-energizante”.

Outros cientistas alemães estão desenvolvendo uma tecnologia que servirá para transformar a temperatura do corpo humano em energia elétrica e possibilitar, entre outras aplicações cotidianas, recarregar a bateria do telefone celular com o calor das mãos. Os especialistas do Instituto de Circuitos Integrados Fraunhofer, na Alemanha, explicam que esta geração de energia é obtida “simplesmente graças à diferença de temperatura entre ambientes quentes e frios”.

A transformação do calor corporal em energia é alcançada a partir dos mesmos princípios com os quais funciona um gerador termelétrico: uma bomba que em sua forma tradicional pode produzir até 200 milivolts. Os cientistas já conseguiram criar circuitos elétricos que geram 50 milivolts com o calor humano como única fonte de energia, conta o diretor do projeto, Peter Spies. Além de ser útil em aplicações cotidianas, esta nova tecnologia também é voltada para dotar de energia diferentes aparelhos médicos, como medidores de hipertensão, de pulso ou do ritmo cardíaco.

O calor corporal não é a única fonte de energia inovadora para alimentar os utensílios eletrônicos cada vez mais presentes na vida. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Saint Louis (Estados Unidos) desenvolveram uma bateria para celulares e outros dispositivos portáteis que se alimenta com qualquer fonte de açúcar.

Segundo os criadores, a sacarose dissolvida em água é o combustível ideal, embora a carga também funcione com produtos como o açúcar refinado e até refrigerantes doces. A bateria movida a açúcar pode estar disponível no mercado dentro de cinco anos.

Acho que Neo e Morpheus não dormirão tranquilos quando souberem…


Fonte: http://pliniotorres.wordpress.com/2007/10/17/corpo-humano-pode-carregar-baterias/

Genoma do ornitorrinco é mistura inusitada de réptil, ave e mamífero

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Veneno em 'espora' do animal usa mesmas bases bioquímicas da peçonha de cobra.
Genes relacionados a aves e até a peixes convivem com DNA típico de mamíferos.
Se você achava o ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) esquisito, é porque nunca tinha visto o genoma do bicho. Até agora, lógico, porque um consórcio internacional de pesquisadores acaba de obter a seqüência completa de "letras" químicas do mais estranho dos mamíferos. Os dados estão na edição desta semana da revista científica "Nature", uma das mais prestigiosas do mundo.

O trabalho, coordenado por Wesley Warren, da Universidade Washington em Saint Louis (Estados Unidos), traz informações que vão ser úteis para qualquer pesquisador interessado nas origens e na evolução dos mamíferos. Em parte, isso se deve à própria condição de "fóssil vivo" dos ornitorrincos e suas primas, as equidnas. Eles são os últimos remanescentes no planeta de um grupo de mamíferos que ainda botam ovos, tal como faziam seus ancestrais reptilianos. Calcula-se que a linhagem do bicho tenha se separado da dos demais mamíferos há uns 170 milhões de anos, quando o reinado dos dinossauros na Terra tinha apenas começado.

Esse lado conservador não significa, no entanto, que os ornitorrincos tenham parado no tempo. Na verdade, são bichos altamente especializados, cujo bico de pato, pés palmados e cauda de castor surgiram em épocas (relativamente) recentes como adaptação para a vida de caçadores de invertebrados aquáticos. Como nada em águas muito barrentas na Austrália, a criatura desenvolveu uma espécie de "sexto sentido" elétrico, que lhe permite localizar suas presas em condições de visibilidade zero.

Mistureba genômica

O DNA da criatura é composto por cerca de 1,85 bilhão de pares de "letras" químicas, cerca de dois terços do genoma humano, embora o número de genes seja quase igual -- em torno de 20 mil. O curioso é ver, nessa grande massa de moléculas, diversos exemplos de que os ornitorrincos retiveram características genéticas que sumiram nos humanos e demais mamíferos mas existem em aves, répteis e até peixes.

Como os bichos são ovíparos, os pesquisadores descobriram que estão conservados em seu genoma os códigos para a produção de proteínas nutritivas para os ovos, com similares que só são encontrados fora do grupo dos mamíferos -- nas galinhas e no peixe conhecido como paulistinha, por exemplo.

Os "ferrões" localizados nas esporas dos ornitorrincos produzem um veneno que, segundo os dados do genoma, utiliza a mesma "matéria-prima" dos venenos de répteis. O curioso, no entanto, é que ele usa novas versões de genes antigos para produzir a peçonha -- quase como se a espécie tivesse "descoberto" a idéia do veneno independentemente. (Trata-se apenas de uma comparação: afinal, a evolução não acontece forma consciente.)

Por outro lado, o DNA do ornitorrinco também mostra que se trata de um mamífero extremamente bem-adaptado a seu modo de vida único. Embora não tenha mamilos, o bicho produz um leite cuja composição nutritiva não fica nem um pouco atrás do leite humano ou de vaca. Os genes ligados ao sistema de defesa do organismo são numerosos e potentes, provavelmente para ajudar os filhotes muito precoces da espécie a não pegarem infecções. E os genes associados ao sistema olfativo também surpreendem pela quantidade -- é possível que ele consiga sentir "cheiros" debaixo d'água com eles.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL457162-5603,00.html

Madruga.Doidao

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"Acessem tambem o blog do Madruga Doidão. O melhor blog de humor da net"

'Garoto magnético' trava computadores de escola dos EUA

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Um estudante de 12 anos da cidade de Richland, no Estado de Nova York, consegue travar os computadores de sua escola, aparentemente devido ao excesso de eletricidade estática em seu corpo.

Joseph Falciatano começou a se chamar de "Homem Magnético" em 2007 depois que seus professores concluíram que sua presença em algumas salas poderia travar os computadores da escola, segundo o jornal local The Post-Standard.

"Outro estudante podia usar um computador e tudo ficava normal. Mas se Joe (Falciatano) estava ao computador, coisas estranhas aconteciam. Acho que há alguma coisa na química de seu corpo que causa a confusão nos computadores", disse Marie Yerdon, professora da escola onde Falciatano estuda.

O estudante americano afirma que quase não passou em uma das matérias do currículo escolar em 2007, pois teve problemas para concluir seu trabalho, que requeria o uso de Power Point.

"Nós desligávamos (o computador), reiniciávamos e ele trabalharia por um tempo, mas em seguida ele começava a ter problemas. Então eu o levava para um computador diferente, que outro estudante usava sem problemas, mas não adiantava", disse Yerdon.

Solução

A professora então colocou um forro embaixo do computador que funcionava como um fio-terra e também colocou uma pulseira antiestática no braço de Falciatano.

Yerdon afirma que a escola comprou estes equipamentos para proteger estudantes que tivessem um marcapasso de qualquer oscilação da eletricidade, enquanto usassem o computador. Neste caso, o equipamento foi usado para proteger o computador. E funcionou.

Quando o pai de Falciatano, também chamado Joseph Falciatano, recebeu um bilhete da escola comunicando o problema, não levou a sério.

"Pensei que era piada. Mandei um email de volta falando 'É, ele sempre quis ser um super-herói'", disse.

Em casa, o estudante só teve problemas com seu videogame Xbox, que travava toda vez que ele tentava jogar.

Os pais de Falciatano trocaram o console pelo Xbox 360, sem fios, que ele pode usar desde que fique longe do console.

Kelly Robinson, especialista de uma empresa de Rochester que resolve problemas elétricos e eletrostáticos tentou medir a eletricidade estática no corpo de Joseph Falciatano, mas os resultados foram todos normais.

Mesmo assim, Robinson, afirmou que o problema do estudante é uma "questão de estática".

"Nosso corpo é formado, em grande parte, por água, com um pouco de sal e minerais. Isto faz com que o corpo humano seja um ótimo condutor de eletricidade. E, mesmo que existam variações de pessoa para pessoa, a condutividade ainda é muito alta", disse.

O especialista acrescentou que muitos fatores podem desencadear este tipo de problema e gerar as variações na eletricidade estática: o tipo de roupa que as pessoas usam, se usam calçados com solas isolantes, se esfregam os pés no tapete ou carpete ou se trabalham em salas com baixa umidade.

Para o início do novo ano letivo, a escola de Joseph Falciatano mudou o estudante de sala e os problemas parecem ter acabado. O estudante nem precisou usar a pulseira antiestática. Mas tem usado menos o computador da escola.



Fonte: BBC BRASIL.com http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_meninomagneticofn.shtml


Vantagem Natural

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O jornal New England Journal of Medicine divulgou a primeira descrição documentada de um ser humano portador de uma mutação genética que elimina a produção de miostasina.

Seria um benefício injusto haver vantagens naturais deste tipo em atletas? O caso justificaria o uso de drogas inibidoras da miostasina ou de terapia genética por parte de outros atletas só para nivelar a competição?

O esquiador de cross-country finlendês Eero Mäntyranta ganhou duas medalhas de ouro na Olimpíadas de Inverno de 1964. A descoberta da mutação em toda a sua família foi feita décadas mais tarde. A mutação provoca uma resposta exagerada à eritropoietina, gerando um número expepcionalmente alto de glóbulos vermelhos que transportam oxigênio. Vários menbros da família eram campeões em esportes de resistência.

Além das mutações com efeitos drásticos, pesquisadores estão começando a descobrir variações genéticas naturais que favorecem masi sutilmente determinados tipos no esporte

Em 2003 cientistas australianos examinaram um gene, o ACTN3, num grupo de velocistas. Quase 20% não possuem a versão funcional deste gene, que origina uma proteína específica para as fibras musculares rápidas. Os velocistas continham uma frequência alta da presença de ACTN3 funcional.

Até agora, mais de 90 genes já foram associados ao desempenho atlético.

Um receio está a tomar forma entre os críticos. A conformação genética poderá fazer com que crianças sejam recrutadas para certos desportos ou impedidas de atingir níveis de elite no caso de não possuírem a conformação desejada.

Criaremos superatletas?

Fontes:
  • Scientific American Brasil nº27 agosto 2004
  • New England Journal of Medicine

Uma história de superação "O super menino cego"

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Você vai conhecer agora a história de um menino chamado Ben. Ele virou notícia porque venceu a deficiência de forma extraordinária. Com o apoio incansável da mãe, ele desenvolveu capacidades quase sobre-humanas. E pra contar essa história de superação, o repórter Rodrigo Alvarez esteve com Ben na cidade de Sacramento, na Califórnia.

Quem passa distraído por uma rua em um subúrbio da Califórnia tem a impressão de que Ben Underwood é um adolescente como os outros. Ele tem 16 anos, está sempre sorrindo e é brincalhão. Apaixonado pelo basquete e pra lá de abusado na bicicleta.

Quando a equipe de reportagem do Fantástico chegou, o adolescente estava longe de casa. A mãe teve que chamá-lo pelo celular, e ele veio de longe, esbaforido.

Em quase tudo, ele é como os amigos do bairro, não fosse por um importante detalhe: ele é cego. Aos 3 anos, apareceram manchas brancas nos olhos de Ben. Os médicos diagnosticaram câncer nas retinas e, mesmo depois de duas cirurgias, ele perdeu completamente a visão.

Fez experiências com a bengala, só que ficou tão perdido e desistiu. E, sem que ninguém lhe ensinasse, acabou desenvolvendo uma habilidade incomum: começou a estalar a língua e descobriu que era possível “enxergar” com os ouvidos. Criou uma espécie de radar, ou sonar. Ele se orienta pelo eco do som que produz.

Hoje, enquanto caminha, sabe exatamente onde estão os carros. Na bicicleta, ele aponta mostrando que tem uma árvore à direita. O repórter pede para ele parar perto de uma outra árvore, e Ben não se engana.

“Quando eu estava andando por aqui, antes, eu detectei a árvore. E agora sei exatamente onde ela está. Eu posso ouvir que tem uma árvore aqui”, diz o adolescente.

Mas como ele sabe diferenciar uma árvore de um carro?

“A árvore é muito menor, é mais fina. O carro é comprido. Mas saber o ambiente em que estou me ajuda muito. Se tivesse um carro no meio da floresta, talvez eu pensasse que era um animal ou qualquer outra coisa”, explica Ben.

Para mostrar a precisão da “tecnologia” de Ben, propusemos um desafio – e é claro que ele topou. Colocamos uma lata de lixo em um corredor barulhento, onde funciona um estúdio de música. E ele desviou da lata com uma manobra milimétrica.

Depois de vencer os obstáculos, dentro do estúdio, Ben encontrou um universo onde tudo toca a seu favor. Durante muitos anos, Ben usou o método instintivamente, sem saber que estava reproduzindo algo conhecido pela natureza. É o que a ciência define como eco-localização, comum entre os golfinhos e morcegos, mas extremamente raro entre os seres humanos.

Debaixo d’água, os golfinhos emitem sons que se propagam em ondas e, ao se encontrar com objetos, voltam a eles, na forma de eco. O lapso de tempo entre os sons emitidos e o eco permite ao golfinho determinar a distância que o separa do objeto. Algo parecido acontece com Ben.

A mãe acredita que o filho desenvolveu essa habilidade porque nunca disse a ele que estava cego. Desde pequeno, ele aprendeu a ver com os outros sentidos.

“Depois da segunda cirurgia ele acordou e disse: ‘Mãe, eu não posso ver, eu não posso ver’”, diz a mãe.

Ela conta que mostrou a Ben que ele podia usar as mãos, o nariz e os ouvidos para entender o mundo.

“Eu nunca deixei ele perceber que eu estava com medo e nunca chorei na frente dele. Eu nunca disse que ele era diferente dos outros, porque não existem diferenças”, continua a mãe.

Bom, se as diferenças existem, podem ser a favor de Ben. Com ouvidos super poderosos e mãos velozes, ele derrota qualquer adversário no videogame.

Ben venceu mais uma. Recentemente, o câncer reapareceu. Ben tem poucos cabelos porque voltou a fazer quimioterapia, mas continua sonhando com o futuro. “Quero ser inventor, ator, escritor e criador de jogos de videogame”, diz Ben.

Se ele se sente feliz? A resposta parece óbvia. Basta observar um pouco para entender algo que Ben já enxergou há muito tempo.

Fonte:

  • http://fantastico.globo.com