A composição do corpo extraterrestre que atingiu a região de Tunguska, na Sibéria, há exatos cem anos continua ainda uma questão muito controvertida.
Em 1930, o astrônomo britânico F.J.W. Whipple sugeriu que o corpo de Tunguska fosse um pequeno cometa. Um cometa meteorito, sendo composto principalmente de gelo e poeira, poderia ter sido completamente vaporizado pelo impacto com a atmosfera da Terra, sem deixar traços visíveis.
A hipótese de cometa foi apoiada principalmente pela intensa luminosidade do céu noturno observada em toda a Europa durante várias noites após o impacto, aparentemente causada pela poeira, que tinha sido dispersa em toda a atmosfera superior.
Além disso, análises químicas da região têm mostrado grande presença de material cometário. Em 1978, astrônomo eslovaco Lubor Kresak sugeriu que Tunguska deveria ser um pedaço do cometa de curto período Encke, responsável pela chuva de meteoro Beta Taurídeos. Com efeito, o evento de Tunguska coincidiu com um pico desse enxame meteórico.
Atualmente, sabe-se que esses bólidos explodem regularmente a dezenas e centenas de quilômetros antes de se chocar com o solo. Desde o advento dos satélites militares, tais explosões têm sido observadas durante décadas.
Em 1983, o astrônomo Z. Sekanina (1936 - ) publicou um artigo criticando a hipótese cometária. Ele salientou que um organismo composto de material cometário, viajando através da atmosfera, ao longo dessa trajetória superficial, devia ter se desintegrado, enquanto o corpo de Tunguska aparentemente permaneceu intacto na atmosfera inferior.
Sekanina argumentou que as provas apontavam para um denso objeto rochoso, provavelmente de origem asteroidal. Essa hipótese foi ainda mais impulsionada, em 2001, quando P. Farinella, L. Foschini e outros divulgaram um estudo que sugeria que a órbita do objeto responsável pelo evento de Tunguska tinha origem no cinturão de asteróides. Com efeito, após obterem 886 órbitas, eles estimaram que a probabilidade de que o objeto Tunguska se deslocasse numa trajetória asteróidal é superior a uma cometária, 83% e 17%, respectivamente.
Os defensores da hipótese do cometa sugeriram que o objeto era um cometa extinto com um manto pedregoso que lhe permitiu penetrar a atmosfera. A principal dificuldade na hipótese asteróidal é de que um objeto pedregoso deve produzir uma grande cratera ao atingir o solo. No entanto, em Tunguska essa cratera não foi encontrada. Tem-se sugerido que a passagem do asteróide através da atmosfera causou uma elevação de pressões e temperaturas até um ponto em que o asteróide abruptamente se desintegrou numa enorme explosão.
A destruição teria de ser tão completa que não sobreviveriam restos de grande dimensão, e os materiais dispersos na atmosfera superior durante a explosão teriam causado a luminosidade noturna.
Modelos publicados em 1993 sugeriram que o meteoróide pedregoso teria cerca de 60 metros de diâmetro, com propriedades físicas entre um condrito comum e um condrito carbonato.
O astrônomo Christopher Chyba e outros têm proposto um processo em que um meteorito pedregoso poderia exibir um comportamento semelhante ao de Tunguska. O resultado não produz nenhuma cratera, pois os danos se distribuem ao longo de um raio bastante amplo, causando uma enorme explosão.
Em 1930, o astrônomo britânico F.J.W. Whipple sugeriu que o corpo de Tunguska fosse um pequeno cometa. Um cometa meteorito, sendo composto principalmente de gelo e poeira, poderia ter sido completamente vaporizado pelo impacto com a atmosfera da Terra, sem deixar traços visíveis.
A hipótese de cometa foi apoiada principalmente pela intensa luminosidade do céu noturno observada em toda a Europa durante várias noites após o impacto, aparentemente causada pela poeira, que tinha sido dispersa em toda a atmosfera superior.
Além disso, análises químicas da região têm mostrado grande presença de material cometário. Em 1978, astrônomo eslovaco Lubor Kresak sugeriu que Tunguska deveria ser um pedaço do cometa de curto período Encke, responsável pela chuva de meteoro Beta Taurídeos. Com efeito, o evento de Tunguska coincidiu com um pico desse enxame meteórico.
Atualmente, sabe-se que esses bólidos explodem regularmente a dezenas e centenas de quilômetros antes de se chocar com o solo. Desde o advento dos satélites militares, tais explosões têm sido observadas durante décadas.
Em 1983, o astrônomo Z. Sekanina (1936 - ) publicou um artigo criticando a hipótese cometária. Ele salientou que um organismo composto de material cometário, viajando através da atmosfera, ao longo dessa trajetória superficial, devia ter se desintegrado, enquanto o corpo de Tunguska aparentemente permaneceu intacto na atmosfera inferior.
Sekanina argumentou que as provas apontavam para um denso objeto rochoso, provavelmente de origem asteroidal. Essa hipótese foi ainda mais impulsionada, em 2001, quando P. Farinella, L. Foschini e outros divulgaram um estudo que sugeria que a órbita do objeto responsável pelo evento de Tunguska tinha origem no cinturão de asteróides. Com efeito, após obterem 886 órbitas, eles estimaram que a probabilidade de que o objeto Tunguska se deslocasse numa trajetória asteróidal é superior a uma cometária, 83% e 17%, respectivamente.
Os defensores da hipótese do cometa sugeriram que o objeto era um cometa extinto com um manto pedregoso que lhe permitiu penetrar a atmosfera. A principal dificuldade na hipótese asteróidal é de que um objeto pedregoso deve produzir uma grande cratera ao atingir o solo. No entanto, em Tunguska essa cratera não foi encontrada. Tem-se sugerido que a passagem do asteróide através da atmosfera causou uma elevação de pressões e temperaturas até um ponto em que o asteróide abruptamente se desintegrou numa enorme explosão.
A destruição teria de ser tão completa que não sobreviveriam restos de grande dimensão, e os materiais dispersos na atmosfera superior durante a explosão teriam causado a luminosidade noturna.
Modelos publicados em 1993 sugeriram que o meteoróide pedregoso teria cerca de 60 metros de diâmetro, com propriedades físicas entre um condrito comum e um condrito carbonato.
O astrônomo Christopher Chyba e outros têm proposto um processo em que um meteorito pedregoso poderia exibir um comportamento semelhante ao de Tunguska. O resultado não produz nenhuma cratera, pois os danos se distribuem ao longo de um raio bastante amplo, causando uma enorme explosão.
Uma cratera?
Seria o Lago Cheko a cratera do núcleo principal do meteoróide que explodiu em 1908?
Em 1960, estudando a região de Tunguska, dois cientistas russos, V.A. Koshelev e K.P. Florensky, anunciaram a descoberta de um pequeno depósito de água, o lago Cheko, situado cerca de 8 km a noroeste do provável centro do fenômeno. Na época, Koshelev sugeriu a possibilidade de que esse lago fosse uma cratera de impacto meteórico, talvez associada à queda de Tunguska.
No entanto, o geólogo e astrônomo soviético Kirill Pavlovich Florensky (1915-1982) recusou a idéia, pois acreditava, com base no estudo das camadas de sedimentos no fundo do lago, que a formação do lago fosse anterior ao evento Tunguska.
Recentemente, em junho de 2007, os pesquisadores italianos Luca Gasperini (1929-), Enrico Bonatti e Giuseppe Longo (1929- ), da Universidade de Bologna, após pesquisarem a forma do fundo do lago Cheko na região de Tunguska, chegaram à conclusão de que o seu perfil era muito diferente dos outros lagos siberianos, que apresentavam em geral um fundo chato.
A forma afunilada do lago Cheko é muito semelhante à estrutura dos lagos produzidos por crateras de impacto. Essa descoberta serviu de estímulo para que os pesquisadores italianos procurassem uma associação maior com o evento. Pesquisando em mapas geográficos da região anteriores a 1908, os pesquisadores localizaram um mapa militar da época czarista de 1883, onde não existia um registro do lago.
Pessoas nativas da região confirmaram que o lago teria sido formado depois da explosão de 1908. E pesquisas feitas pelas paleobotânicas italianas Carla Alberta Accorsi e Luíza Forlandes, da Universidade de Bologna, verificaram que os depósitos do lago não superavam um metro de espessura, característica compatível de uma formação mais recente.
Os pesquisadores italianos localizaram, após criteriosa análise dos perfis obtidos sobre todo lago, um ponto mais profundo no centro do lago provavelmente um objeto rochoso de cerca de um metro de diâmetro. Esses resultados foram reforçados pela descoberta de anomalias magnéticas observadas no mesmo ponto durante o levantamento com magnetômetro.
Os italianos pretendem voltar para perfurar o centro do lago com objetivo de atingir o objeto que poderia ser fragmento do meteorito de Tunguska, ainda em 2008. Será que esse mistério de 100 anos, será finalmente resolvido?
Em 1960, estudando a região de Tunguska, dois cientistas russos, V.A. Koshelev e K.P. Florensky, anunciaram a descoberta de um pequeno depósito de água, o lago Cheko, situado cerca de 8 km a noroeste do provável centro do fenômeno. Na época, Koshelev sugeriu a possibilidade de que esse lago fosse uma cratera de impacto meteórico, talvez associada à queda de Tunguska.
No entanto, o geólogo e astrônomo soviético Kirill Pavlovich Florensky (1915-1982) recusou a idéia, pois acreditava, com base no estudo das camadas de sedimentos no fundo do lago, que a formação do lago fosse anterior ao evento Tunguska.
Recentemente, em junho de 2007, os pesquisadores italianos Luca Gasperini (1929-), Enrico Bonatti e Giuseppe Longo (1929- ), da Universidade de Bologna, após pesquisarem a forma do fundo do lago Cheko na região de Tunguska, chegaram à conclusão de que o seu perfil era muito diferente dos outros lagos siberianos, que apresentavam em geral um fundo chato.
A forma afunilada do lago Cheko é muito semelhante à estrutura dos lagos produzidos por crateras de impacto. Essa descoberta serviu de estímulo para que os pesquisadores italianos procurassem uma associação maior com o evento. Pesquisando em mapas geográficos da região anteriores a 1908, os pesquisadores localizaram um mapa militar da época czarista de 1883, onde não existia um registro do lago.
Pessoas nativas da região confirmaram que o lago teria sido formado depois da explosão de 1908. E pesquisas feitas pelas paleobotânicas italianas Carla Alberta Accorsi e Luíza Forlandes, da Universidade de Bologna, verificaram que os depósitos do lago não superavam um metro de espessura, característica compatível de uma formação mais recente.
Os pesquisadores italianos localizaram, após criteriosa análise dos perfis obtidos sobre todo lago, um ponto mais profundo no centro do lago provavelmente um objeto rochoso de cerca de um metro de diâmetro. Esses resultados foram reforçados pela descoberta de anomalias magnéticas observadas no mesmo ponto durante o levantamento com magnetômetro.
Os italianos pretendem voltar para perfurar o centro do lago com objetivo de atingir o objeto que poderia ser fragmento do meteorito de Tunguska, ainda em 2008. Será que esse mistério de 100 anos, será finalmente resolvido?
Hipóteses especulativas
A compreensão científica do comportamento dos meteoritos na atmosfera da Terra era muito imprecisa nas primeiras décadas do século XX, em virtude da falta de conhecimento. Em conseqüência, muitas hipóteses relativas ao fenômeno Tunguska devem ser rejeitadas pela ciência moderna.
Buraco negro
Em 1973, os físicos Albert A. Jackson IV and Michael P. Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas, propuseram que a bola de fogo de Tunguska foi causada por um microburaco negro que atravessou o globo terrestre. Para essa hipótese, não há nenhuma evidência de uma segunda explosão ocorrida quando o microburaco negro saiu da Terra. Essa hipótese não teve uma aceitação universal. Além disso, a posterior descoberta por Stephen Hawking de que buracos negros irradiam energia indica que um pequeno buraco negro teria evaporado antes que pudesse encontrar a Terra.
Antimatéria
Em 1965, Cowan, Atluri e Libby sugeriram que Tunguska foi causada pela aniquilação de um pedaço de antimatéria proveniente do espaço. No entanto, tal como acontece com as outras hipóteses descritas aqui, nenhum resíduo foi encontrado na área da explosão. Além disso, não há nenhuma evidência astronômica da existência de tais pedaços de antimatéria em nossa região do universo. Se tais objetos existissem, eles estariam constantemente produzindo raios gama, em virtude do aniquilamento no meio interestelar, mas os raios gama não têm sido detectados.
Eletromagnetismo
Algumas hipóteses associam Tunguska às tempestades magnéticas semelhantes às que ocorrem, após as explosões termonucleares, na estratosfera. Por exemplo, em 1984 V.K. Zhuravlev e A.N. Dmitriev propuseram um modelo heliofísico baseado em "plasmóides" ejetados pelo Sol. Valeriy Buerakov também desenvolveu um modelo independente de uma bola de fogo eletromagnética.
Explosão de uma nave alienígena
Amantes da ufologia há muito tempo sustentam que Tunguska é o resultado da explosão de uma nave alienígena enviada para "salvar a Terra de uma ameaça iminente". Esta hipótese provém de uma história de ficção científica escrita por Aleksander Kazantsev, engenheiro soviético, em 1946, na qual uma nave espacial é movida a energia nuclear. Essa história foi inspirada por Kazantsev pelo bombardeio de Hiroshima, em 1945. Muitos fatos do relato de Kazantsev foram posteriormente confundidos com as ocorrências reais em Tunguska.
Buraco negro
Em 1973, os físicos Albert A. Jackson IV and Michael P. Ryan Jr., ambos da Universidade do Texas, propuseram que a bola de fogo de Tunguska foi causada por um microburaco negro que atravessou o globo terrestre. Para essa hipótese, não há nenhuma evidência de uma segunda explosão ocorrida quando o microburaco negro saiu da Terra. Essa hipótese não teve uma aceitação universal. Além disso, a posterior descoberta por Stephen Hawking de que buracos negros irradiam energia indica que um pequeno buraco negro teria evaporado antes que pudesse encontrar a Terra.
Antimatéria
Em 1965, Cowan, Atluri e Libby sugeriram que Tunguska foi causada pela aniquilação de um pedaço de antimatéria proveniente do espaço. No entanto, tal como acontece com as outras hipóteses descritas aqui, nenhum resíduo foi encontrado na área da explosão. Além disso, não há nenhuma evidência astronômica da existência de tais pedaços de antimatéria em nossa região do universo. Se tais objetos existissem, eles estariam constantemente produzindo raios gama, em virtude do aniquilamento no meio interestelar, mas os raios gama não têm sido detectados.
Eletromagnetismo
Algumas hipóteses associam Tunguska às tempestades magnéticas semelhantes às que ocorrem, após as explosões termonucleares, na estratosfera. Por exemplo, em 1984 V.K. Zhuravlev e A.N. Dmitriev propuseram um modelo heliofísico baseado em "plasmóides" ejetados pelo Sol. Valeriy Buerakov também desenvolveu um modelo independente de uma bola de fogo eletromagnética.
Explosão de uma nave alienígena
Amantes da ufologia há muito tempo sustentam que Tunguska é o resultado da explosão de uma nave alienígena enviada para "salvar a Terra de uma ameaça iminente". Esta hipótese provém de uma história de ficção científica escrita por Aleksander Kazantsev, engenheiro soviético, em 1946, na qual uma nave espacial é movida a energia nuclear. Essa história foi inspirada por Kazantsev pelo bombardeio de Hiroshima, em 1945. Muitos fatos do relato de Kazantsev foram posteriormente confundidos com as ocorrências reais em Tunguska.
A hipótese de óvni usando força nuclear adaptada para tevê foi tomada dos escritores Thomas Atkins e John Baxter, em seu livro "The Fire Came By" (1976). Em 1998, a série televisiva "The Secret KGB UFO Files", difundida pela TNT, refere-se a Tunguska como "o Roswell russo", informando que os destroços do óvni tinham sido recuperados.
Em 2004, um grupo de cientistas russos do Tunguska Space Phenomenon Public State Fund alegou que foram encontrados destroços de uma nave espacial alienígena no local. Os defensores da hipótese óvni nunca foram capazes de fornecer qualquer prova significativa para as suas reivindicações.
Note-se que a queda de Tunguska está perto do Cosmódromo de Baikonur e, por isso, tem sido repetidamente contaminada por resíduos espaciais russos, especialmente pelo fracasso do lançamento do quinto vôo de teste da nave Vostok, em 22 de dezembro de 1960. A carga útil caiu perto do local de impacto Tunguska, quando uma equipe de engenheiros foi enviada para recuperar a cápsula e os seus passageiros (dois cães que sobreviveram).
Torre de Wardenclyffe
Também foi sugerido que a explosão Tunguska foi o resultado de uma experiência de Nikola Tesla com sua Wardenclyffe Tower, quando Robert Peary realizou a segunda expedição ao Pólo Norte. Tesla tinha alegado que a torre poderia ser usada para transmitir energia eletromagnética a grandes distâncias, tendo alegado que enviou uma comunicação a Peary, aconselhando-o permanecer alerta para a ocorrência de fenômenos extraordinários como as auroras quando tivesse tentando ir ao Pólo Norte.
No entanto, o funcionamento da Torre de Tesla não era bem compreendido, e acredita-se que Tesla nunca tenha tentado usá-la com esse objetivo. Não se sabe se o mecanismo poderia produzir energia e transmiti-la longitudinalmente para produzir um evento semelhante ao de Tunguska, equivalente a uma explosão termonuclear; o núcleo atômico nem sequer tinha sido descoberto, o que só ocorreu na década seguinte. Se bem que, já, em 1891, com referência à estrutura do éter e ao electromagnetismo, Tesla afirmava que deveria existir “um mundo infinitesimal, análogo ao macrocosmo”.
Torre de Wardenclyffe
Também foi sugerido que a explosão Tunguska foi o resultado de uma experiência de Nikola Tesla com sua Wardenclyffe Tower, quando Robert Peary realizou a segunda expedição ao Pólo Norte. Tesla tinha alegado que a torre poderia ser usada para transmitir energia eletromagnética a grandes distâncias, tendo alegado que enviou uma comunicação a Peary, aconselhando-o permanecer alerta para a ocorrência de fenômenos extraordinários como as auroras quando tivesse tentando ir ao Pólo Norte.
No entanto, o funcionamento da Torre de Tesla não era bem compreendido, e acredita-se que Tesla nunca tenha tentado usá-la com esse objetivo. Não se sabe se o mecanismo poderia produzir energia e transmiti-la longitudinalmente para produzir um evento semelhante ao de Tunguska, equivalente a uma explosão termonuclear; o núcleo atômico nem sequer tinha sido descoberto, o que só ocorreu na década seguinte. Se bem que, já, em 1891, com referência à estrutura do éter e ao electromagnetismo, Tesla afirmava que deveria existir “um mundo infinitesimal, análogo ao macrocosmo”.
Independentemente, se fosse possível que a instalação de Tesla produzisse tal efeito, o principal argumento de que Tesla não foi responsável pelo evento de Tunguska é o fato de que ele ocorreu por volta das 7h da manhã. Considerando os dados (se eles podem ser confiáveis), as experiências de Tesla foram realizadas na noite de 30 de junho. Ela ocorreu cerca de 6 horas antes do evento de Tunguska, ou seja, a uma hora da manhã do dia 30 de junho, tempo local em Nova York.
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão é astrônomo, autor de mais de 85 livros, dentre eles "Nas fronteiras da Intolerância: Einstein, Hitler, a Bomba e o FBI".
16/07/2008
BlogBlogs.Com.Br
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